parecia-me tão certa do que estava dizendo, mas estava super-nervosa. quando concordei, pensei que não havia se abalado, mas havia desmoronado. sumiu, saiu, sumiu. depois cheguei a vê-la, com as amigas. apesar dos seus óculos escuros, percebi que estavas a chorar. arrependi-me profundamente. claro, tenho que pensar em mim, mas não queria fazê-la sofrer. aquele dia não era pra terminar daquela maneira.
no dia seguinte veio até mim quase como que se nada tivesse acontecido. eu poderia estar com um ar um pouco triste, e ela perguntou-me se estava.
- não, não, impressão sua.
- estás por fora, mas não por dentro?
- sei lá, deve ser.
- 'sei lá'...
[...]
é incrivel como uma mesma história pode ter pontos de vistas bem diferente...
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