sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

tudo planejado para o momento.

Lavou as mãos, preparou a faca. Há muito tempo havia planejado aquilo e agora era a hora, enfim.
Pois bem... Andou em direção ao quarto e aos poucos foi chegando perto. Ao soar do alarme do relógio, cravou-lhe no peito a faca, que estava mais afiada que a coisa mais afiada e cortante que pode existir no mundo. Logo após, 7:01, levou o corpo ao toalete. Lentamente foi arrastando o corpo. Não necessitava de pressa, só havia ali ele; e o corpo. Jogou-o pela privada e logo em seguida deu descarga. Viu-o girando, rodopiando para dentro – ou para fora daquele mundo. Lavou as mãos e lambeu a faca. Enfim havia tomado o seu café da manhã.

(espaço)

Após sentir-se rodopiando para dentro – ou para fora daquele mundo -, entrou em sono profundo. Crê ter caído por um corredor gigante colocado estrategicamente em posição vertical. Não, não era um poço e nem um túnel, pois haviam ali portas proporcionalmente arrumadas. Acordou ás 7:02, sentindo uma forte dor no peito. Telefonou para o trabalho e disse que não poderia comparecer aquele dia.

obs.: esse foi um texto que eu fiz em 2007, mais especificamente no dia 25 de agosto, mas não publiquei.

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