Ele adentrou a sala com um imenso ar de indiferença. E todos os presentes no local olharam para ele. Era uma presença que era impossível de não ser percebida. Ele transbordava a nobreza que já não existia mais no mundo capitalista. Marcava uma presença aristocrata.
Respirei pouco para fazer com que ele não percebesse a minha presença. Eu sabia que se ele me notasse, todo aquele seu ar ensaiado iria por água abaixo. Ele não suportaria me ver, eu sei. Eu sei muito bem, conheço ele dos pés a cabeça, sei tudinho dele. Conheço-o desde sempre, antes mesmo do seu nascimento. Ele veio de dentro de mim. Era impossível não o conhecer.
Não, a mãe eu não sou. Apenas barriga-de-aluguel eu fui. Mas considero-o como filho. Afinal, ele veio de dentro de mim, do centro do mundo. Eu sei que gerei não só ele, mas todos os outros. Sou a barriga-de-aluguel do mundo. Todos os filhos do mundo são provenientes de mim, tudo se formou dentro de mim e depois foi para fora. É inevitável reconhecer isso.
Eu, o centro do mundo, o centro do Pangéia, a mãe geradora, ou “desenvolvedora” se preferir, de todos. Prazer, me chamo África.
Respirei pouco para fazer com que ele não percebesse a minha presença. Eu sabia que se ele me notasse, todo aquele seu ar ensaiado iria por água abaixo. Ele não suportaria me ver, eu sei. Eu sei muito bem, conheço ele dos pés a cabeça, sei tudinho dele. Conheço-o desde sempre, antes mesmo do seu nascimento. Ele veio de dentro de mim. Era impossível não o conhecer.
Não, a mãe eu não sou. Apenas barriga-de-aluguel eu fui. Mas considero-o como filho. Afinal, ele veio de dentro de mim, do centro do mundo. Eu sei que gerei não só ele, mas todos os outros. Sou a barriga-de-aluguel do mundo. Todos os filhos do mundo são provenientes de mim, tudo se formou dentro de mim e depois foi para fora. É inevitável reconhecer isso.
Eu, o centro do mundo, o centro do Pangéia, a mãe geradora, ou “desenvolvedora” se preferir, de todos. Prazer, me chamo África.

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