segunda-feira, 11 de agosto de 2008

um troço chamado preferência (que não dá certo).

ou Sobre professores de teatro.

No começo eu gostava mais dele. Mas depois quis ser igualitário e gostar dos dois, sem um melhor e outro pior. Os dois eram bons, cada um com as suas características próprias. Mas sei que, bem no fundo, eu preferia ele. Ele, com seu jeito calmo, dócil, de fala mansa...
Mas como açúcar demais enjoa, aquela doçura todo me entupiu as artérias; começou a me irritar. "Mexa-se, homem!".
Comecei a gostar mais do outro, mais extrovertido - mesmo que espalhafatoso -, mais falante, mais engraçado, mais alegre, mais... Mais vivo.
Sei, que no fundo, no fundo, no chiclete do outro ainda há sabor, que eu ainda gosto da doçura e calmaria dele. Eles são como as duas faces do mar: agitado e tranqüilizante, calmo. São totalmente opostos.
Mas sei, agora eu sei, que no fundo, no fundo, eu gosto mesmo é dos dois! E ponto final.

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