terça-feira, 8 de dezembro de 2009

eu não sei lhe pedir canção.

tu crês que também podes pedir.















32 e já está feito. 13 segundos de paciência, 13 segundos de música.
logo depois que você saiu, tudo estava feito. saias rodadas, canções apaixonadas, trechos de obras poéticas todas espalhados pelo chão: basta escolher uma das capas amarelas e sortear um números de duas casas decimais. "ainda nem se apaixonava e ela já se divertia", assim diria conceição. descansando sobre a mesa, um castelinho de montar, o sol a se pôr, a carga a descarregar, a flor a desabrochar; o mais belo acontece na realidade, já me dizia bernardo. a moça de vestido vermelho se levantando, sem pausa, cambaleando de salto, tirando os sapatos, caminhando descalça pela praia, vertigem. peças de um quebra-cabeça que me foi oferecido como desafio. desafio? gosto de desafios, mariá. conceição não lhe disse? pois bem. junte-se a mim, chegue perto. no meu balanço, cabem dois. assim como pombos, assim como corações. mas nada de triângulos: gosto de pontos, retas. mas se necessário, aprendo na mudança, com o diferente. e acostumo-me com o que tu gostas. se assim desejar. a outra gambiarra, sem improvisação. falo de luzes, não de wikipédia. ora, deixes de ser tão adepta da internet e vá ler um pouco de música, menina sinesteta. seu aroma é gritante, vá-se logo.

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