dots, drops and notes. all i can see are drops in the sky. my forgiveness is now unburied and the dark glow sun is shining on my veins. i can't feel the pain, i can't feel the horror. all i can see is the movies that pass through my eyes and burn in the dark. my favourite movie star laughts at me, to me, for me. only for me. and i am, finally, alone. i don't feel pain, already said. i don't feel compassion, i feel nothingness, nothingless. i feel for you. for all of all. the ending of it all will be glossy and shinny dark. a paste, a goo, a nothingness. i will never feel this lonely, i will never feel this loneliness again. not with you. not for you. i'll drink more water, use more sunblocker, do whatever i need to die, but i shall not die in front of you, because of you. because you are my star. my movie star.
três anos depois, eu penso que foi comoção demais me deixar tocar por uma coisa tão ínfima, uma obscuridade que não tange o meu prazer, que não toca a minha perna, que não se deixa encaçapar por uma bola revolvida em veludo cotelê e jeans. foi ingenuidade minha pensar que um ser humano poderia me amar mais do que as estrelas, que eu poderia amar alguém mais do que uma estrela, que estrelas fosse pedaços de pessoas. deixei que a luz ofuscasse minha visão e me deixei convencer de que você, apenas você, era o meu destino. que tolo fui eu. pensar que seguir um caminho trilhado por muitos, chegar ao último degrau, dar o primeiro passo, fosse coisa rara, coisa estranha pro mundo real. pensei de menos, imaginei demais. deveria ter dado o primeiro passo para trás. mas não. tive de ser empurrado, revolvido e retornado à minha mediocridade de servo da alta realeza nobre do cinema dos anos de ouro. todos seus sentimentos por mim... como para um cachorro. que sentimentos! eu pensava que o amor vencia todas as barreiras, eu pensava demasiado que o amor nascia dentro da gente, que o amor era uma coisa bonita, que só gerava paz e tinta vermelha espalhada pela cidade. me esqueci que o meu sangue também era vermelho, me esqueci que você bebia vinho tinto, me esqueci que você era a rainha de copas e que eu era apenas uma flor branca. eu me sujeitei, eu me rendi ao que chamei de amor sem nem ver por dentro. quando pude ver, vi o que eu quis, vi o que eu imaginei e defini como verdade. depois de três anos, só depois, me convenci de que nada disso era real. eu deveria ter aprendido inglês antes de falar com você.
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